Nos anos 70 o então Papa Paulo VI promulgou uma encíclica na qual conclamava os católicos de todo o mundo a uma nova evangelização. Ele reconhecia que os católicos do mundo contemporâneo eram cristãos secularizados e apenas cristãos nominais que, portanto, precisavam ser reevangelizados.
No meio evangélico muito tem se falado em uma "Nova Reforma Protestante" e eu, durante algum tempo, também pensei assim. Entretanto, nos últimos anos cheguei à conclusão de que não precisamos de uma nova Reforma, precisamos de uma nova Evangelização.
A decisão tomada pelos evangélicos de partir para a mídia na virada dos anos 80/90 levou a fé evangélica (com mais defeitos do que qualidades) para o mundo, mas, em contrapartida, trouxe o mundo para dentro da igreja. Não existe mídia isenta! A relação midiática é uma via de mão dupla.
Hoje somos reféns de uma mentalidade comercial, onde os pastores se tornaram gestores, a igreja uma clientela, o evangelho um produto, e Jesus Cristo uma mercadoria. Mede-se o sucesso de um ministério pelo crescimento numérico e, por outro lado, aposta-se no crescimento numérico pelos benefícios financeiros que ele traz...
Agora entendo o que vi ser discutido em classe nas faculdades teológicas onde estudei sobre o esvaziamento da EBD, o descomprometimento dos crentes com a ética cristã, a necessidade de retornar à pregação expositiva, etc. Mas não adiantará colocar "vinho novo em odre velho" (Lc 5.37). A grande maioria (não todos, é claro) dos crentes atuais não leem a bíblia e não desenvolvem uma ética cristã porque, na verdade, não são cristãos nascidos de novo. E a culpa é nossa, dos nossos pastores, dos nossos líderes, e também das congregações que medem o sucesso de um ministério pelo crescimento numérico, pressionando assim seus líderes a fecharem um ciclo insano e antibíblico e muito mais comercial do que qualquer outra coisa.
Hoje, somos cerca de 23% da população brasileira, mas gostaria de encerrar esta postagem com uma declaração do bispo Walter MacCalister da Igreja Pentecostal de Nova Vida feita nos anos 90 e que gerou muito desconforto: "Se todo o Brasil se convertesse evangélico e se comportasse na média do cristão evangélico brasileiro, nada mudaria no país."
Vinício Gomes.
No meio evangélico muito tem se falado em uma "Nova Reforma Protestante" e eu, durante algum tempo, também pensei assim. Entretanto, nos últimos anos cheguei à conclusão de que não precisamos de uma nova Reforma, precisamos de uma nova Evangelização.
A decisão tomada pelos evangélicos de partir para a mídia na virada dos anos 80/90 levou a fé evangélica (com mais defeitos do que qualidades) para o mundo, mas, em contrapartida, trouxe o mundo para dentro da igreja. Não existe mídia isenta! A relação midiática é uma via de mão dupla.
Hoje somos reféns de uma mentalidade comercial, onde os pastores se tornaram gestores, a igreja uma clientela, o evangelho um produto, e Jesus Cristo uma mercadoria. Mede-se o sucesso de um ministério pelo crescimento numérico e, por outro lado, aposta-se no crescimento numérico pelos benefícios financeiros que ele traz...
Agora entendo o que vi ser discutido em classe nas faculdades teológicas onde estudei sobre o esvaziamento da EBD, o descomprometimento dos crentes com a ética cristã, a necessidade de retornar à pregação expositiva, etc. Mas não adiantará colocar "vinho novo em odre velho" (Lc 5.37). A grande maioria (não todos, é claro) dos crentes atuais não leem a bíblia e não desenvolvem uma ética cristã porque, na verdade, não são cristãos nascidos de novo. E a culpa é nossa, dos nossos pastores, dos nossos líderes, e também das congregações que medem o sucesso de um ministério pelo crescimento numérico, pressionando assim seus líderes a fecharem um ciclo insano e antibíblico e muito mais comercial do que qualquer outra coisa.
Hoje, somos cerca de 23% da população brasileira, mas gostaria de encerrar esta postagem com uma declaração do bispo Walter MacCalister da Igreja Pentecostal de Nova Vida feita nos anos 90 e que gerou muito desconforto: "Se todo o Brasil se convertesse evangélico e se comportasse na média do cristão evangélico brasileiro, nada mudaria no país."
Vinício Gomes.
Vinicio, em primeiro lugar parabéns por ter um blog, você deve postar o seu conhecimento aqui, pois serão muitas matérias informativas e de crescimento para o leitor. E, em segundo lugar é vergonhoso ler o que o bispo da Pentecostal declarou, mas verdadeiro. Imagine um Brasil sem mudanças espirituais, é a única coisa que Deus nos pede; e a nossa falta de evangelização deve-se muito ao fato de nao estudarmos o suficiente a escritura sagrada. Deus o abençoe e siga sua carreira... Ah, coloque uma foto sua!!!
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